quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Caquinhos em suas mãos !

Caquinhos em suas mãos...

Assim sou. E Êle como excelente oleiro, vai me restaurando, moldando o meu caráter. E vou tomando uma nova forma; me tornando uma pessoa melhor a cada dia, irrepreensível, incorruptível, mais justa, mais santa. E os seus mandamentos vão se tornando agradáveis ao meu paladar. Não são pesados, mas me dão prazer (1 Jo 5:3). E aí vou me distanciando do Egito( das cebolas, dos alhos, dos deuses, dos costumes antigos, das práticas mundanas, dos desejos da carne, das paixões, das mentiras, das prostituições, das bebedices, da feitiçaria, do engano...). Mais pertinho do Pai, mais parecida com Ele, fico. O passado vai se distanciando à medida que caminho pelo deserto. E mais perto vai ficando Canaã. As lembranças da escravidão, do jugo pesado e da injustiça vão dando espaço a uma esperança de chegar em um lugar de refrigério. À uma terra que mana leite e mel.
Mais perto do Eterno Deus, mais contemplativos nos tornamos. Pensa! O nosso Criador pintou a sua tela. Em meio a escuridão, Ele desenhou toda esta criação, chamada: O mundo. As mais belas flores, o mais suave perfume, o mais doce e afinado canto dos passarinhos. E um em especial que diz para o seu Criador: Bem-Te-vi. E eu o quisera ver. Mas hoje o vejo com o meu coração, e ainda o verei face a face. Oh! quão boas e perfeitas são as obras de suas mãos. Olhar e contemplar toda esta magnífica arte, é entender que o seu Criador é alguém de gosto apuradíssimo, detalhista, perfeito. Ele próprio após concluir cada etapa, a admirava. E quando se deu conta de toda essa beleza, então, brincou com o pó da terra, assim como quando brincamos com a areia do mar construindo nossos castelos, ou com a neve que cai sobre a terra, e fazemos os bonecos de neve. Mas logo vêm as ondas do mar e leva os nossos castelos, ou vêm o sol e derrete os nossos bonecos. Mas Deus, o Criador, é a própria vida. Então, formou o homem do pó da terra e soprou nele o fôlego de vida. E o presenteou com toda a sua criação. E a única coisa que poderia fazer com que este homem fosse derrotado, não seria nem as ondas do mar e nem tão pouco o sol, mas a desobediência ao seu Criador. Deus fez o homem perfeito, mas ele se desviou por muitos caminhos.
Ao longo de anos Deus sempre deu oportunidade para este homem. Deus sempre quis dar à ele tudo de bom. Mas ele sempre rejeitava. Deus sempre lhe mostrou o melhor caminho, mas ele sempre quis ser autor de sua própria vida. Esquecia-se do seu Criador. Mas o Eterno Amor do Pai, o Criador, como principal escritor desta história, envia seu amado Filho Yeshua. Esse abre mão de todo o conforto do Reino do Pai, toda glória e riquezas; e, entra na história deste homem. Ensinando-o a cumprir a vontade do Pai.
Yeshua, o nosso maior presente. Dado pelo Pai, para nos ajudar a atravessar o deserto. Quando ainda estava entre os homens, atraiu multidões com suas belas histórias, que traziam em si reflexões para o homem ter uma vida feliz, mas a sua morte e ressurreição trouxe a esperança de uma vida eterna.Somente é possível conhecer a Deus através da pessoa de Yeshua. Ele é o único caminho. Ele é toda a verdade. Ele é a vida. Séculos já se passaram, mas a voz do Messias ecoa, hoje, no meu coração. Os seus ensinos, me conduzem para o gólgota. Lugar de humilhação. Quanto mais humilhada estiver a minha carne, mais serei forte para rejeitar as obras da carne. O Messias foi crucificado por nós. E eu preciso crucificar a minha carne, minhas vontades e desejos, e então, poderei dizer como Paulo: “Já não vivo eu, mas o Messias vive em mim. As palavras de Yeshua tornam nobres os meus sentimentos. Sua simplicidade e alegria me contagiam. Me fazem ver a vida de uma outra forma. Seu estilo de vida é o que quero.


Trecho de meus escritos para Deus.

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